segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Alterações cimáticas e energia: tantas assimetrias e desiguldades no acesso

Eu diria de cor algumas caras "megeras" que andam por aí, em várias línguas. Lembremo-nos que a linguagem falada é uma componente exclusivamente humana, bem como a noção de futuro. A era pós-pico de petróleo será muito dolorosa, se não mudarmos o sistema, se não fizermos a transição e corrigirmos o crescimento populacional da nossa espécie.




1. Os subsídios que estimulam o consumo excessivo de combustíveis fósseis subiram para mais de 400 000 milhões de dólares. O número de pessoas sem acesso à electricidade manteve-se ao nível inaceitavelmente elevado de 1,3 mil milhões, representando cerca de 20% da população mundial.

2. As importações de petróleo para os Estados Unidos da América, o maior importador mundial actual, diminuem à medida que os ganhos de eficiência reduzem a procura e que são desenvolvidas novas fontes de abastecimento, como o petróleo leve condensado; contudo, a dependência crescente das importações de petróleo nas outras partes do mundo aumenta as preocupações sobre o custo das importações e a segurança dos abastecimentos. Em 2035, quatro quintos do petróleo consumido nos países Asiáticos não membros da OCDE provêm de importações, enquanto esse valor representa apenas pouco mais de metade em 2010. Globalmente, a dependência aumenta em relação a um número de produtores bastante limitado, sobretudo na região MENA, com o petróleo a transitar por vias de aprovisionamento vulneráveis. Em valores agregados, o aumento da produção oriunda desta região é superior a 90% do crescimento necessário na produção mundial de petróleo, elevando a quota-parte da OPEC na produção global para mais de 50% em 2035.

Para saberes mais, lê aqui e aqui.

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