quinta-feira, 18 de abril de 2013

Encontros improváveis- Emil Gilels, Chopin e a obra Javier Melloni

Precisamos de tempos de Síntese

"O olhar que chamamos oriental aceita que cada fenómeno contenha múltiplas perspectivas. Um bosque é visto de modo muito diferente por um lenhador, um excursionista, alguém que procure cogumelos, um caçador, um místico, um poeta ou um especulador de terrenos. O bosque é o mesmo, porém a percepção de cada um está radicalmente condicionada pela sua aproximação intencional e cognitiva. Não tem sentido discutir-se sobre quem tem razão. Todas as perspectivas são adequadas, mas nenhuma esgota as possibilidades do bosque, que contém ainda muitos mais ângulos de percepção, como são, entre outros, os da multidão de animais que vivem nele, para os quais o bosque adquire outras formas e significados”
 - Javier Melloni, Hacia un Tiempo de Síntesis, Barcelona, Fragmenta Editorial, 2011

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